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Tudo que se lê sobre a situação do país é negativo.

Inflação crescendo rapidamente, PIB encolhendo e mercado de capitais estagnado.

Contudo é exemplar o que vem acontecendo com as escolas privadas, especialmente no ensino superior.

Veja o caso da Kroton, escola que conhecemos bem, por termos projetos desenvolvidos com a Kroton desde os tempos do Pitágoras em Belo Horizonte.

A Kroton estima fechar o ano com um lucro líquido ajustado de R$ 1,8 bilhões, o que representa um aumento de 7,7% sobre 2015 (fonte: Valor Econômico).

Isto demonstra como o empresário, em qualquer segmento de mercado, tem mais capacidade de gestão do que qualquer governo.

Quando se fala que o governo deveria focar em saúde, segurança e educação — temos provas como esta da Kroton, que até nesses segmentos o empresariado é melhor.

Mas podemos agora passar para uma outra discussão: “a qualidade desse ensino”?

A resposta para essa pergunta é muito simples. É muito fácil para a USP, FGV, INSPER; e outras escolas consideradas de “primeira linha” terem alunos que tenham projeção em suas carreiras.

Normalmente esses alunos já chegam na faculdade com meio caminho andado.

O trabalho do professor é iniciar onde o segundo grau parou e progredir.

Mas e quando o aluno que chega na faculdade tem dificuldades em entender assuntos como por exemplo percentual e não tenha ideia do que seja múltiplos?

As faculdades que estão recebendo esses alunos, como é o caso da Kroton, estão fazendo um excelente trabalho.

Pois equilibram o que deveria ter sido ensinado antes a esse aluno no ensino médio e ainda conseguem até o fim do curso oferecer as informações necessárias para que o aluno possa exercer a carreira escolhida.

Outro ponto importante é o objetivo do aluno quando ele entra na Kroton, na Anhanguera, e outras escolas similares.

Um bom exemplo é um “Mestre de Obras” com anos de experiência em construções, que possivelmente saiba muito mais que um Engenheiro Civil, mas que não teve a oportunidade de fazer um curso superior.

Com a entrada do curso superior privado, os integrantes das classes “D” e “E” tiveram uma oportunidade de ir para uma faculdade.

Mas você pode estar pensando: mas não deveria ser essa a função do governo, permitir que todos tivessem oportunidade de ir para uma faculdade?

Sim, deveria.

Mas existem poucas faculdades e a demanda por faculdades governamentais é maior do que a oferta.

Logo os melhores são admitidos nessas escolas.

E quem são os melhores?

O aluno que estudou em uma escola privada toda a sua vida escolar.

A conclusão dessa análise é simples, o governo deveria estar apenas nas agências reguladoras e permitir que o empresariado assuma serviços em todos os segmentos de mercado.

E educação não é exceção.

As provas estão aí.

Se uma empresa dá lucro, atrai mais acionistas, a empresa investe e tem mais lucro, e para continuar a atrair clientes tem que ter qualidade em seus produtos.

Para isto damos o nome de clico virtuoso.