Skip to main content

Hoje é a Graduação do meu filho Lucas na PACE University.

Ele se formou em finanças com ênfase em economia.

A graduação foi no Madison Square Garden.

Quando participo de eventos como esse vejo como a Educação é valorizada nos EUA.

Famílias completas, desde o bisavô até o membro mais jovem da família, estavam lá para prestigiar o formando.

A educação nos EUA é de graça até o ensino médio, mas a universidade é paga.

E é caro.

As famílias economizam a vida toda para poder proporcionar ao filho um curso superior.

É uma conquista da família.

E o aluno sabe disso.

Sabe que o esforço não é pequeno, e se esforça para não decepcionar a todos que estão investindo nele.

Existem fundos que auxiliam a quem necessita com empréstimos a taxas subsidiadas, mas tem que tirar boas notas para continuar a receber o benefício.

Em inglês tem um ditado: “No free lunch”, algo como: “Não tem lanche de graça”.

Tudo tem um preço, e esteja preparado para pagá-lo.

Se você estiver nos EUA, em qualquer estado, em qualquer cidade, e levar uma criança, de qualquer idade a uma escola, ela será recebida pela administração da escola, vão te pedir dois telefone de contato e ela estará matriculada.

Ninguém vai te pedir a certidão de nascimento dela, se você está legal ou ilegal no país e assim por diante.

Quando a criança completar o curso, vão entregar para os pais um certificado que ela completou o curso.

Pode pular fases, voltar para trás.

Para entrar na faculdade e ter uma carreira, aí a documentação é necessária, pois nesse momento é uma carreira e todas as responsabilidades decorrentes do cargo a ser atribuído a essa pessoa pela sociedade.

Se você nunca foi a uma escola, estudou em casa, e conseguir ser aceito por uma universidade, não existe nenhum impedimento legal.

No entendimento do governo americano, é a universidade que tem que estar apta a identificar se o aluno tem ou não condições de cursar a escola, e não o estado.

Não existe vestibular.

Existem entidades privadas que proveem testes que podem ou não ser utilizadas pelas universidades para identificar as capacidades do candidato.

Ou seja, a relação é escola-aluno, e o governo não interfere.

Quando o profissional se forma em uma carreira específica, como por exemplo advocacia, ocorre como na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), ele tem que ser aceito pela ordem dos advogados da região onde pretende trabalhar.

Todas as carreiras tem um regulamentação definida pela própria associação de profissionais.

Novamente, sem interferência do governo.

O foco do governo americano é o ensino fundamental e médio.

O ensino superior é privado.

Será que o modelo brasileiro de universalização da educação não deveria ser revisto?

Tentar oferecer tudo e não fazer nada certo?

Focar apenas no ensino fundamental e médio, e deixar o ensino superior para as universidades privadas?