O igualitarismo nas escolas é politicamente correto.
Mas por que nos mundos dos negócios os salários não são os mesmos?
Por que na medicina não se vai a qualquer médico?
Por que não se contrata qualquer engenheiro para se construir uma casa?
Qualquer arquiteto?
Qualquer cabeleireiro?
Por que na sociedade, existe distinção e na escola não deveria haver?
A escola do passado reprovava.
E o aluno sabia que se não estudasse seria reprovado.
Ponto.
Todo mundo estudava pois ser reprovado era ruim.
O incentivo era “passar de ano”.
Se a escola adota um sistema rígido de avaliação e define claramente o que é a média necessária para “passar de ano”, existe um reforço positivo para que todos estudem.
Com a avaliação correta dos alunos, a escola pode fazer uma avaliação correta do professor.
Pois se os alunos evoluem existe mérito do professor e esse deveria ser também recompensado.
É um ganha-ganha.
Professor que obtém de seus alunos avanços significativos, deveriam receber da escola uma maior remuneração e mais prestígio e desafios.
A escola tem que ser um reflexo do mercado.
Se vamos criar o igualitarismo nas escolas que seja para os que apresentam os melhores desempenhos.
Não se faz um país sem cérebros.
E não se obtém cérebros sem que os alunos estudem.
E para estudar tem que existir um incentivo.
Ou um desafio. “Passar de ano” pode ser esse desafio.