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O Brasil, como a maioria dos países Sul Americanos, está passando por uma revisão macroeconômica.

Com a queda dos valores das commodities, principal produto dessa região e especialmente do Brasil, os países tiveram que fechar as “torneiras” de gastos e focar no controle da inflação e na taxa de juros.

Como nunca aprendemos a lição, nos últimos anos voltamos a mesma cartilha de “governo grande” e “grandes projetos de investimentos”.

O que vimos na realidade foi só o “governo grande”.

Os “grandes projetos de investimento” não foram finalizados e existem obras inacabadas em todos os estados da federação.

Por que estou falando sobre esse cenário?

Porque se estivesse escrevendo esse artigo em 1980, o início do artigo seria exatamente igual.

Independente do cenário que estamos vivendo, sua empresa continuará no mesmo lugar, atendendo os mesmos clientes e atuando com os mesmos fornecedores.

Independentemente da situação macroeconômica a sua empresa não vai parar.

Para o fim de nossa agonia, tudo indica que chegamos ao fundo do poço e começamos a apresentar melhoras.

A projeção da inflação voltará para a meta em Dezembro de 2017 e os juros tendem a cair nos próximos meses.

Mas vale a pergunta: como utilizar os serviços de uma empresa de consultoria no cenário atual?

Consultores são chamados para executar um projeto em uma empresa por um dos quatro motivos a seguir:

(1) A empresa não sabe resolver o problema e necessita que alguém resolva

Mesmo que as metodologias para solucionar problemas estejam a distância de um click do computador, ainda é muito difícil desenvolver uma transformação em uma empresa com recursos próprios, muito menos sem experiência na metodologia que será utilizada.

Normalmente esse tipo de consultoria é realizada por nichos de mercado.

Por exemplo, uma empresa deseja implementar um Centro de Serviços Compartilhados (CSC).

Muito melhor chamar para desenvolver esse trabalho uma consultoria que já tenha implementado CSC em “n” empresas similares, do que tentar realizar um projeto desse sem assistência.

(2) A empresa sabe resolver o problema, mas existem problemas políticos que necessitam ser endereçados

Nesse caso a empresa utiliza a consultoria para solucionar os problemas indesejados, muitas vezes referentes a mudanças de pessoas.

A consultoria analisa e realiza as mudanças necessárias.

A consultoria sai da empresa e assim também saem os causadores da ruptura, que era necessária, mas era tremendamente impopular.

(3) A empresa sabe resolver o problema mas não tem braços para resolver

Nesse caso a empresa necessita de “cérebros” por um tempo previamente definido para solucionar questões complexas, que a empresa teria internamente, mas que necessitariam sair da operação da empresa para executar esse trabalho.

A empresa então poupa seus talentos, e utiliza os consultores para executarem um projeto com data de início, data de encerramento e com entregáveis bem definidos.

(4) A empresa não sabe qual é o problema

Acredito que esse seja a utilização mais nobre dos serviços de uma empresa de consultoria.

A utilização de uma metodologia de diagnóstico empresarial possibilita que sejam identificados os principais problemas das empresas e uma agenda de mudança seja desenvolvida e acompanhada.

A THOMPSON-Consultoria Estratégica possui uma metodologia de diagnóstico empresarial chamado SEEFAST!, em que seis frentes são analisadas

  1. Market-in (como o mercado entra na empresa);
  2. Product-out (como a empresa atende sua demanda);
  3. Finance (como a empresa se credita da demanda recebida);
  4. Organization (como a empresa está organizada);
  5. Process (qual é o estágio de desenvolvimento dos processos empresariais);
  6. Innovation (como a empresa busca o novo).

A THOMPSON tem investido significativamente em formar profissionais no mercado que entendam metodologias de transformação empresarial.

Em março iniciaremos mais uma turma do Formação de Consultores Thompson (FCT), que pretende oferecer a oportunidade para 25 profissionais selecionados para esse programa entendam de fato como criar e gerenciar mudanças nas empresas.

E sabemos que o Brasil precisa muito disso!

Ronaldo Nuzzi- CEO da THOMPSON (www.tmh.com.br) e Docente do FCT