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Em 1994 quando eu trouxe a THOMPSON para o Brasil, após ter passado aproximadamente 15 anos entre Ernst & Young e Booz Allen & Hamilton, vieram comigo vários colegas dessas duas consultorias para entregarmos vários projetos do primeiro e gigantesco cliente que era a Honda.

A Honda no Brasil tinha apenas motocicletas fabricadas na zona franca de Manaus, mas queria muito mais.

Queria entrar no mercado de veículos, energia, banco, consórcio, etc.

Corríamos para atender todas as demandas, e corríamos também ao mercado para buscar profissionais para nos auxiliar nesses projetos.

Em 2000 tomamos uma decisão importantíssima, criamos o FCT (Formação de Consultores Thompson).

O FCT vinha para fechar essa lacuna entre profissionais com muita experiência prática em empresas, mas sem o “cacoete” de consultoria.

Muitas vezes tínhamos profissionais que saiam da indústria para nos auxiliar em projetos, e eles se comportavam como se ainda fossem clientes.

Era difícil que o profissional falasse “nós”, era por muito tempo “vocês”.

Como se ele não fizesse parte do grupo.

E outro grande problema: como ensinar o “fazer”, que são as abordagens de problemas por meio de metodologias, a esses profissionais que nunca haviam trabalhado do outro lado do balcão?

O FCT resolvia todas essas questões.

Com uma abordagem voltada ao método, o profissional passava 5 meses conosco e saía do programa apto a participar dos projetos da THOMPSON, ou mesmo desenvolver seus próprios projetos.

Após termos desenvolvido o projeto por 12 anos, tomamos a decisão de passar o projeto para a USP.

O objetivo era incluir conceitos e ao final do programa que o participante recebesse um certificado de pós-graduação emitido pela FUNDACE/USP.

O projeto foi sucesso por vários anos, mas perdeu a essência que era o contato direto entre os profissionais da THOMPSON e os participantes do FCT.

Esse contato é muito rico, pois permite entender onde cada um teria um maior desempenho em nossos projetos.

Este ano decidimos não renovar o contrato com a USP e voltarmos a realizar o FCT internamente.

O programa foi renovado, com mais metodologias que estão sendo pedidas pelos clientes.

Ou seja, utilizar casos de estudos que ocorreram no máximo em dois anos. Temos apenas 25 vagas para cada turma.

Uma pesquisa realizada recentemente pela Harvard Business School identificou que 80% da média gerência e executivos das maiores multinacionais americanas possuem no plano de carreira deles trabalhar em consultoria de gestão.

Segundo a pesquisa os itens que mais atraem esse objetivo é a remuneração, que na média é de 20% a 30% superior a recebida em empregos regulares em empresas e a qualidade de vida, proporcionada pela liberdade de trabalhar nos projetos que melhor atendam suas necessidades.

No Brasil não temos nenhuma pesquisa como essa, mas posso dizer sem errar que os motivos que levariam um profissional a se interessar em iniciar na carreira de consultoria seriam os mesmos.

Consultoria de Gestão está na moda.

Todo mundo quer ser consultor.

O problema é entrar na carreira sem uma preparação básica antes.

Esse é o objetivo do FCT, discutir o que é necessário para entrar na carreira de consultoria e ser sucesso.

Muitos dos sócios da THOMPSON hoje, iniciaram o relacionamento com a empresa pelo FCT.

Mas independente de THOMPSON e do FCT, uma coisa tenha certeza, a relação empresa-profissional mudará muito nos próximos anos, e na sequência das tendências mundiais, se prepare, consultoria será sua próxima carreira.

Para mais informações entre em contato com: mkt@tmh.com.br ou ligue para 11.5041.2565